segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acreditar em que...

No que podemos acreditar no dia de hoje?
Os sistemas de crenças e culturas estão tão diversificados, o acesso a informações torna o conhecimento globalizado...
E cada um de nós busca desenvolver individualmente nossas crenças ou com o que nos identificamos...

A maioria herda as crenças e culturas cultivadas por nossos pais ou grupo de convívio, sem grandes questionamentos...
Outros, mesmo que direcionados para uma religião, não a pratica tanto por não acreditar/entender/aceitar quanto por não se identificar e/ou não sentir necessidade de conhecer e exercer o que é proposto.

Uns necessitam acreditar na existência de um Ser Superior, provedor de tudo que nos cerca, sendo Ele descrito como Deus, Buda, Shiva, Energia Cósmica, Prana...
Não importando muita a forma ou denominação...
Para mim Tudo é um Só...

Até não acreditar em Deus é uma forma de “pensar” na existência Dele, penso eu.

Os céticos dizem que acreditar em Deus é uma forma de justificarmos nossa existência e proveniência (sem comprovação científica) baseada na Fé ou carência coletiva.
Acreditar em Deus também ajuda-nos a responder/aceitar a incógnita da continuidade da vida após o término dela neste mundo material.
Outros explicam que a crença em Deus é útil para organizar os povos, (através das religiões muitas vezes).
Desta concepção criou-se a cultura “dos homens” de Deus ser temido, julgando e punindo os que são contrários a “sua” vontade.

> O que é certo ou errado aos olhos de Deus é diferente do que é para nós humanos <

Desde pequena busco meu caminho de esclarecimento, fui batizada em uma igreja cristã e sempre fui questionando os ensinamentos recebidos...
Procurava unir minha fé à razão, forma que acredito ser o mais coerente formato de concepção de Deus, religião ou filosofia...
Meus questionamentos eram os mais diversos, dos mais simples aos mais complexos

É como dizem: deve haver muito mais entre o céu e a terra do que acredita/entende nossa vã filosofia/cabeça/entendimento.

Para os que não acreditam na existência de Deus (e eu conheci alguns até hoje) eu perguntava: como tudo foi criado se não há como o homem repetir as experiências ditas como naturais, perfeitas, divinas...
Da criação e existência deste mundo e do universo que estamos inseridos...
As coincidências da vida...
Tudo tem um significado...
Então deve haver algo Maior que todos nós e que ainda não temos entendimento ou mérito para conhecer e compreender...

É questão de lógica, no meu entender...

Crer em algo, em alguém bom, de infinito amor por nós e que nos orienta em cada momento é ainda mais necessário nos dias atuais, não acha?
Diariamente somos bombardeados de notícias ruins, atrocidades que fazem uns com os outros, com o planeta e até por estes motivos muitos também questionam a existência de um Deus por julgar que Ele permite que coisas ruins aconteçam.
Mas esquecem de avaliar a si mesmos e a história da humanidade para constatar que muitas destas coisas ruins acontecem devido às escolhas humanas e não divinas.
Afinal temos o livre arbítrio, escolhemos o que fazer, sendo bom ou mau e destas escolhas resultam conseqüências...

Posso dizer que estudei um pouco de tudo para encontrar o meu “porto seguro”, cristianismo, hinduísmo, budismo, espiritismo, cientologia, cabala judaica, etc.
Para chegar a uma conclusão: Deus é umas só estas variações de Sua Face são necessárias para digamos cativar de formas diferentes pessoas em estágios diversos de evolução e entendimento.
Resumindo: todos os caminhos em sua essência (seja ela do bem é claro) levam a um só Pai, as correntes filosóficas, religiosas e algumas até psicológicas se assemelham em muitos aspectos, algumas se complementam, outras mudam apenas a forma ou linguagem de explicação.
É uma visão por assim dizer ESPIRITUALISTA de tudo.




Nestes meus 32 anos de busca constatei o que digo serem verdades irrefutáveis, independe a religião e/ou crença da pessoa:

- A vida é eterna, nosso espírito/alma/energia vital não se acaba com a morte da veste/corpo carnal/material. Nascemos e renascemos várias vezes até cumprirmos o que almejamos na nossa evolução individual e conjunta (humanidade)
> Não tive resistência em aceitar a reencarnação (corpo carnal morre mis a alma/espírito é o mesmo, eterno, único e volta a vida em novo corpo para novas experiências/missões)

- Deus é Bom, Amoroso, Justo, Infinito em sua Bondade e Misericórdia, não pune conforme vemos nos filmes, livros e muitas crenças religiosas.
> Esta crença de punição e controle é a forma do homem usar a Deus em seu benefício. Os homens sim julgam as situações e as manipulam conforme os convêm.
Agora para termos o auxílio e conexão com o Ser que nos criou, precisamos nos tornar merecedores, brandos de coração, buscando melhorar nosso interior e as coisas ao nosso redor, tendo bons pensamentos e ações...
Ser do bem em todos os momentos e escolhas que vivemos.

- Existiram vários seres iluminados que nos deram bons exemplos de Amor e abnegação na passagem pela terra e transformaram a vida de muitos com seus atos, estudos e descobertas, como: Sócrates, Platão, Buda, Jesus Cristo, Madre Tereza, Chico Xavier entre tantos outros que não saberei citar nomes, mas que fizeram a diferença na vida das pessoas.
> Suas vidas foram ferramentas divinas para “despertar” os que ainda “dormem” das verdades espirituais neste mundo e podemos dizer cumpriram o papel de “iluminar” o mundo.

- Fazer ao outro o que deseja que façam a você/ou não fazer ao outro o que não queres que façam a você.
> Esta premissa resume todas as doutrinas de Iluminação Espiritual, Amor, Caridade, Verdade, pregadas por estes seres que vieram a terra nos educar/ensinar/despertar.
É a pratica de amor ao próximo sem rodeios e julgamentos.

- Conhecimento e trabalho são à base de tudo e aliada a Fé Superior (crença + razão) e Amor dão a suporte para a conquista da Paz Interior e tantas outras conquistas que almejamos em nossas vidas.
> Independente da vida que nos cerca (família, amor, trabalho) estar bem consigo mesmo, conhecer a si mesmo (reconhecendo falhas e virtudes) é ter consciência que nossas conquistas e felicidade dependem somente de nós mesmos.
Os outros complementam, vem somar e, portanto não devem ser responsáveis pelos nossos infortúnios.

> É o tipo de coisa que não dá para terceirizar<

Estas são as verdades, com as quais me identifico, encontrei nelas acalento nas minhas dificuldades e aflições, freio para meus maus pensamentos/ações, e principalmente certeza da existência Divina.

Existem tantas outras verdades a conhecer e entender...

Como estamos em estado constante de aprendizado e troca de experiências pergunto:
 E você acredita em que?


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Acorde para vencer!

Este texto não é meu, mas me identifiquei tanto com ele que quero compartilhar!

A auto mensagem positiva logo de manhã é um estímulo que pode mudar o seu humor, fortalecendo sua autoconfiança e, com este pensamento positivo, você reunirá forças para vencer os obstáculos.
Não deixe que nada afete seu espírito. Envolva-se pela música, cante e ouça. Comece a sorrir mais cedo. Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante; espalhe-o, fale de coisas boas, de saúde de sonhos,de amor.
Não se lamente!!! Ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro de si.
Não viva emoções mornas ou vazias. Cultive seu interior, extraia o máximo de pequenas coisas.


Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.
Repense os valores e dê a chance de crescer e ser mais feliz.
Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes,tenha garra e determinação.
Mude, opine, ame o que faz. Não trabalhe só por dinheiro e sim pela satisfação da missão cumprida.
Lembre-se de que nem todos têm a mesma oportunidade. Pense no melhor, trabalhe pelo melhor e espere o melhor.
Transforme seus movimentos em oportunidades. Veja o lado positivo das coisas e assim tornará seu otimismo uma realidade. Não inveje. Admire!!!
Sinta entusiasmo com o sucesso alheio, como seria com o seu próprio. Idealize um modelo de competência e faça sua auto avaliação para saber o que lhe está faltando para chegar lá.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo suas habilidades e seu talento. Só assim não terá tempo de criticar os outros.
Não acumule fracassos e sim experiências. Tire proveito dos seus problemas e não se deixe abater por eles.
Tenha fé e energia, acredite!!! Você pode tudo que quiser.
PERDOE!! Seja GRANDE para os aborrecimentos, POBRE para a raiva, FORTE para vencer o medo e FELIZ para permitir momentos felizes.
Não viva só para o trabalho. Tenha outras atividades paralelas como esportes, leituras, cultivar amigos.
O trabalho é uma das contribuições que damos à vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas de realizações.
Finalmente, ria das coisas à sua volta, de seus problemas, de seus erros, ria da vida. E. . . ame! Antes de tudo, a você mesmo!

A GENTE COMEÇA A SER FELIZ QUANDO É CAPAZ DE RIR DA GENTE MESMO!!!   
  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gangorra

Que jogue a primeira pedra quem nunca passou momentos, horas até noites insones pensando ansiosa (o) para resolver alguma situação.

Acredito que seja algo mais comum nas mulheres (nem sempre), mas, na grande maioria das vezes é nas nossas cabeças que tentamos solucionar todos os problemas do mundo!

Ainda sofremos com as ações hormonais do nosso corpo que mês a mês transformam nossas reações fazendo que sejamos uma verdadeira GANGORRA, com seus devidos altos e baixos.

Já os homens, possuem uma praticidade em resolver os problemas que até parece que nós mulheres estamos sempre “fazendo drama” “arranjando problema para se incomodar”, etc. e tal.

Independente do sexo, a ansiedade é uma forma de nos pré - ocuparmos com algo o que ainda não aconteceu ou que já aconteceu e não mudará.
Coisas que muitas vezes desejamos muito que aconteçam, outras que jamais sonhamos e não gostaríamos de vivenciá-las.
Mas principalmente a ansiedade nos prende a atenção e energia porque as situações ocorridas não dependem somente da nossa decisão, não temos “controle”.

Um emprego muito desejado e que possui vários bons candidatos, uma pessoa especial que esta sendo cortejada, planos a dois que seguem caminhos diferentes... Perdas que não esperávamos mudanças que não pretendíamos...

Quantos casos ocorrem em nossa vida que não é de nossa escolha e controle e que deixamos abalar a nossa estrutura física e emocional.
Decisões que protelamos por receio de escolher o caminho errado, mudanças que não acontecem porque não nos sentimos capazes e preparados.
Tudo isso gera a ansiedade que corrói nosso interior.

Eu sofro muito com isso, busco ser uma pessoa calma tranqüila e vez ou outra deixo algo abalar minha paz de espírito.
Meu marido costuma dizer quando não consigo dormir a noite e ele dorme super bem...
A razão é porque ele estava com consciência tranqüila e eu não.

Pura verdade!

Converso então com minha mana, amigas e percebo que o ATAQUE de ANSIEDADE ocorre com todas elas, muitas e muitas vezes, por razões e de formas diferentes.

Busco assumir minha parcela de culpa em me deixar levar/envolver de forma ansiosa nos próprios problemas e alheios.
Por outro lado posso “culpar/compreender” que por ser mulher viver a gangorra de hormônios, por estar “condicionada”  a querer resolver tudo, (dar conta da vida espiritual, pessoal, família, marido, filhos, trabalho, casa, amigos, atividade física e tudo mais) que nós mulheres achamos que é de nossa índole, educação e responsabilidade...faz na maioria das vezes sofrermos com os ataques de ansiedade.











Tudo isso me leva a acreditar que quanto mais perturbada nossa mente esta com a ansiedade, mas afeta nosso bem estar e menos tempo, energia e clareza de idéias temos para resolver efetivamente o problema que nos tira o sono.

Calar a mente é dar oportunidade de “ouvir” nossa intuição (coração/ Deus)...

Mas ainda sim, sendo humana muitas vezes “duvido” que do pensei intuitivamente ou então faço interpretações erradas (geralmente porque me baseio no que eu desejo) por não aceitar que a situação é diferente do que eu esperava.

Amadurecer não é fácil como diz uma amiga muito amada e serena e que se não aprendemos pelo caminho do AMOR aprendemos pela DOR.

Nesta estrada chamada existência terrena... já errei muito e vou errar ainda muitas vezes, eu sei. Afinal é através do erro que aprendemos o que é certo, não é?!

Que eu possa ter mais paciência até comigo mesma.





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O primeiro elo

O primeiro contato que temos quando chegamos neste mundo é com a nossa família.
Desde os primeiros momentos de existência vamos construindo esta ligação de amor com os que nos recebem.

A família que nos acolhe é o primeiro elo que possuímos com o mundo e nenhuma é perfeita. Cada uma de sua maneira busca o melhor e aprender com seus erros e limitações, sendo eles físicos, financeiros ou emocionais.

Os vínculos que criamos com os familiares que temos através dos laços sanguíneos ou não, são necessários para nos desenvolvermos fisicamente através dos cuidados básicos como alimento, vestimenta e moradia.
E além destes no convívio familiar temos nossas primeiras impressões a cerca do amor, afeto, comportamento, educação/disciplina, valores morais e/ou espirituais.

Todas estas peculiaridades que nos envolvem irão determinar as características da personalidade que nos identificará como um ser único e determinando também a forma que veremos o mundo e como nos relacionaremos com o que nos rodeia.

Por isso é tão importante termos um bom relacionamento com os que nos cercam na vida familiar, por que qualquer conflito mal resolvido irá repercutir em outros relacionamentos que teremos ao longo da existência.

É o primeiro processo de aprendizagem que temos no mundo e a forma como lidamos com estas questões definem muito do que somos.





Não importa onde estamos no atual momento da vida o que nos diz respeito e não está bem resolvido internamente nos acompanha aonde quer que estejamos.

Além da família que nascemos ou que somos adotados com o tempo vamos formando outras famílias como os amigos (as) que cativamos, com companheiros (as) que conquistamos, ou ainda junto de grupos de estudos, de trabalho, faculdade ou práticas religiosa/espiritual.

Nestas outras famílias encontramos inúmeras outras afinidades que contribuem ainda mais no desenvolvimento de nossas relações, pois a paciência e abnegação que muitas vezes não temos com nossos pais e irmãos muitas vezes praticamos com nossos amigos ou colegas de trabalho.
 O carinho e o amor que muitas vezes não demonstramos aos familiares fazemos aos nossos namorados ou cônjuges.

A amizade e dedicação que não conquistamos ou aprendemos na família normalmente edificamos com estes outros grupos de convívio, por este razão penso que a vida nada mais é do que gestão de relacionamentos.

E o primeiro relacionamento que temos que obter sucesso é o familiar, por mais difícil que para muitos sejam.

A base é nos dada na família que nos abriga, mas o que vai determinar quem somos o que fazemos como sentimos e tratamos os outros é a nossa escolha única e pessoal.

Se muitos dizem que tudo que de errado os acontece é resultado de uma infância triste e difícil, esta pessoa esta transferindo a responsabilidade que tem de si próprio, pois ao crescermos e amadurecemos obtemos maior consciência que nossas escolhas são de nossa responsabilidade e não dos outros e temos o encargo de arcamos com as conseqüências.

Não podemos deixar que fatos passados determinem quem somos no agora, traumas, tristezas e perdas existem para todos e por uma única razão: aprendizagem
E nos auxiliam para vencer as nossas próprias limitações, medos e barreiras pessoais.

Não julguemos nem culpemos os instrumentos de ensino (os outros).
Agradeça toda e qualquer experiência que vivencias neste mundo, tanto pelos laços de afetos como nas amarras dos desafetos.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Trinta e poucos anos

Quando eu era mais jovem (ainda sou, mas quando era bem novinha) costumava imaginar como seria ter trinta anos, assim como no filme “De repente 30”, eu imaginava que com esta idade eu teria conquistado TUDO! Independência financeira, maturidade espiritual, física, emocional, uma casa, um cachorro, um bom companheiro... E tantas outras coisas mais...

Hoje tenho a grata surpresa de ter conquistado muitas das coisas que imaginava e muitas outras que encontrei no caminho sem desejar e que me fazem pensar que completar trinta e ops poucos anos (melhor admitir exatamente quantos = dois)... É constatar que as somas das minhas experiências fazem o que sou, uma pessoa FELIZ, não perfeita, mas FELIZ com o que tem!

Existem tantas crenças da chegada dos trinta anos... A idade da loba, do sucesso, da felicidade... Outros já pensam e dizem que a vida começa mesmo aos quarenta e na verdade acredito que a vida é boa em qualquer idade...

Cada fase trouxe algo novo, algo que transformou a forma de ver as coisas e vivê-las, aceito melhor tantas coisas hoje em mim mesma e nos outros (coisas que no passado eu nem sequer pensava)
Estou mais tolerante com as pessoas e em outras situações nem tanto, mas é bom porque hoje vejo que é melhor demonstrar o que desagrada do que muitas vezes “engolir” e ficar de cara feia ou chateada.

Ninguém advinha o que pensamos, por isso é bom demonstrar.

A passagem do tempo trouxe maior segurança com as escolhas, melhor aceitação física, estética, espiritual...

Chega de relembrar o passado de maneira triste/saudosista ou ansiar desesperadamente pelo futuro o melhor momento é o agora, como dizem o melhor presente é o PRESENTE!





Ë este é meu objetivo deste aniversário, buscar estar presente no momento vivenciado, desta forma cada pensamento, palavra e ação estarão sendo bem vivenciados no momento que acontecem!

Não antes, nem depois.

Façamos da nossa vida a soma de boas escolhas, sem arrependimentos e olhadas para trás. Se tomarmos muitas decisões na corda banda com receio de errar e muitas vezes erramos que tenhamos consciência de que ao menos tentamos e que aprendemos mais errando que acertando.

A vida é tão boa para as pessoas que assim acreditam.

Acredite, vale a pena!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mudanças Necessárias

Nas páginas da minha vida e acredito na de todos nós que fazemos parte deste mundo passamos situações que exigem mudanças internas ou externas.
Cada pessoa vivencia as mudanças de forma diferente, umas resistem fortemente em fazer/pensar de forma diferente ao habitual, outras buscam tirar o melhor proveito das mudanças criando oportunidade de crescimento.
A forma como lidamos com as mudanças esta ligado a nossa educação, cultura e os exemplos que temos durante nossa vida e experiências.

Até meus 12 anos de idade minha família fez muitas mudanças de casa, mesmo dentro da mesma cidade, pelas minhas contas morei em 12 lugares diferentes desde que nasci. Então a cada tempo eu tinha que conviver com novos vizinhos, fazer novos trajetos para a escola, criar novos relacionamentos, por esta razão acredito que me adapto bem as mudanças, buscando ver o melhor.

Algumas mudanças ocorreram de forma muito difícil, como a perda de alguém que eu amo o término de um relacionamento que já tinha prazo de validade vencido.
Outras mudanças vieram como desafios como a transferência de meu trabalho para outra cidade longe da segurança da minha casa familiar, dos amigos que eu tinha desde a infância para aqui onde não possuía vinculo nenhum, só o trabalho.

Estar longe da minha cidadezinha me ensinou muito, desde administrar minha renda para as principais necessidades, fazendo muitas concessões, o convívio com uma cultura diferente da minha mesmo sendo cidades dentro do mesmo estado pôde-se perceber a grande diferença de mentalidade, objetivos de vida e convívio com os semelhantes.

Já na primeira “balada” jaraguaense, conheci o rapaz que hoje chamo de marido e que transformou minha passagem por aqui como definitiva, fui “adotada” por sua família e atualmente formamos a nossa e que também é diferente do que eu imaginava diferente do que tive como exemplo rompeu muitas expectativas erradas que eu tinha do relacionamento amoroso, vislumbrando novos horizontes de amor e felicidade.

No trabalho que inicialmente me trouxe para cá, já não executo mais nenhuma função o que me oportunizou ter um negócio próprio (sonho de muitas pessoas), mas que para mim foi uma grande surpresa por ter tido uma educação meio que condicionada ou limitada ao convívio do lar, eu acreditava que seria a legítima dona de casa.

Com o negócio próprio aprendi e aprendo tantas coisas, as pessoas com as quais trabalhei deixaram sempre uma marca (umas boas, outras nem tanto).
Com o tempo percebi que ser “chefa” é muito mais que delegar funções, coordenar pessoas, controlar gastos, etc.
È acima de tudo administrar relacionamentos, entre eu, minhas equipes, a empresa que representamos e os clientes que atendemos e após sete anos tendo nesta função posso afirmar seguramente que não é tão fácil quanto para muitos acreditam...

Assim como no passado me decepcionei com minhas chefas acreditando que elas não viam o que realmente acontecia no trabalho, avaliava e criticava muitas coisas com meus colegas, vejo hoje que também não sou a proprietária perfeita, as situações nem sempre tomaram o rumo que eu pretendia e houve sim decepções de ambos os lados.
Então para os amigos que pretendem embarcar no barco do negócio próprio fica minha dica, junto com a alegria, ganhos, satisfação pessoal vêm também maiores responsabilidades...
Ser dono é muito diferente que ser um gerente contratado pela empresa...




Estas foram mudanças externas que me aconteceram sem eu desejar ou planejar mais que trouxeram transformações significativas para mim, ocasionando mudanças interiores também.

Acredito muito que a necessidade de mudança interior reflete na mudança exterior.

A mídia retrata todos os dias a busca das pessoas pelo corpo perfeito, o trabalho perfeito, o companheiro perfeito, a vida perfeita...
Em muitos destes casos basta à pessoa ter recurso financeiro que pode sim, fazer inúmeras modificações no corpo (do cabelo a unha do pé) pode sim ter o “emprego” perfeito através da definição do que realmente pretende de sua vida profissional tendo condição financeira ou não, sendo empregado, chefe contratado, proprietário de empresa, etc. E o companheiro ideal vai ser aquele que vibra com as mesmas coisas que você, que tem os mesmo objetivos de vida e que irá dividir com você as coisas boas e ruins da vida, ele tem que ser real e não fantasioso como vemos muitos (as) sonharem e dizerem que o (a)  “companheiro (a) perfeito (a)” é lindo (a), carinhoso (a) -  mais firme não meloso (a), bem de vida - nem sempre trabalhador, inteligente, batalhador (a), fiel - a você e as coisas que acredita, amigo (a) - mas nem sempre companheiro (a) em todas as horas porque muitos precisam de “ espaço”, sincero (a) - mas não 100% porque muitas vezes a verdade dói - e por aí vai.

É raro vermos alguma pessoa na busca de ser um ser humano “melhor” os que buscam é tachada de louco, místico ou ligada a alguma religião fanática, etc

De alguma forma as mudanças que aparecem em nossas vidas são para mudarmos algo, independente das suas pretensões e objetivos de vida e como ser humano busque identificar o que cada mudança traz de “melhor” para você, tanto as que ocorrem por livre e espontânea pressão, como as que você busca aplicar em você ou vida ao seu redor.

As mudanças trazem oportunidades que muitas vezes deixamos passar, melhor é agarrá-las ver no que dá, do que mais tarde nos arrependermos de não ter aproveitado.
Seja algo muito desejado e que deu tudo certo ou nada do que imaginávamos, no final sempre fica a aprendizagem.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Em boa companhia

Quase todas as pessoas que conheço têm uma trilha sonora para alguma fase, situação da vida... Muitas canções nos fazem viajar com sua melodia, umas remetem lembranças da infância, das amizades, dos amores e corações despedaçados outras traduzem nossos sentimentos e temores.

A música é umas das formas mais profundas de expressão elevam a alma e ao mesmo tempo espantam nossos demônios.

Serve para nos identificarmos com as idéias dos compositores, unir ou também retratar a situação da vida, das pessoas, do mundo.

Muitas vezes utilizo a música para acalentar meus ânimos diante das dificuldades e outras vezes a música me ajuda a extravasar os piores sentimentos...

Há alguns dias tenho tido uns problemas no trabalho (e quem não tem), mas enfim estou com aquela sensação de impotência porque gostaria muito de dar um rumo diferente na situação e toda decisão que eu tome depende de certa forma de outras variáveis não controladas por mim (dependo disso) e a conseqüência destes rumos que gostaria de dar afetará outras pessoas também (como quase tudo que fazemos na vida)

Enquanto não chego a uma decisão coerente e viável para todos por assim dizer...eu enfrento as coisas e sensações ruins cantando...principalmente nas visitas que faço semanalmente numa cidade próxima...para acompanhar os serviços do escritório de lá e vou em boa companhia...com a música!

Apesar de ter um gosto bem variado, não sou muito atualizada no assunto musical, não sigo tendências ou modismos na verdade me sinto até alienada (há uns 40 dias que soube quem era a Paula Fernandes) o que posso dizer é que: ouço sempre os mesmos discos e repenso as mesmas idéias (Kid Abelha)
Minha trilha sonora depende muito do dia e do meu humor...

Na última subida...fui acompanhada da banda que eu adoro desde a adolescência The Cramberies...
Naquele momento eles diziam tudo o que eu queria dizer, os pensamentos iam e vinham conforme eu acompanhava a letra das canções num inglês vexatório (ninguém
ouviu pois eu estava sozinha comigo mesma) era um momento SÓ MEU...

A estrada apesar de estar em obras desde o início do ano estava com a paisagem bem agradável, sol, céu azul, verde das árvores...
E mesmo curtindo o MEU momento pude perceber que os trabalhadores das obras olhavam de forma inusitada a garota aqui passar aos berros dentro do carro com som alto feito carro de playboy (devem ter achado que eu tava pirada).
Não posso nem reprimir o pensamento deles, pois o som estava alto o suficiente para eu não ouvir meus pensamentos e por alguns momentos também não ouvi a rotação do motor quando percebi estava prá lá dos 110 km na terceira marcha por sorte não fundi o moto do carro
Como boa desculpa, vamos considerar que eu estava “amaciando” o motor.
Diminuí a velocidade...agora que tenho família amo ainda mais minha vida...então melhor cuidar...

Cheguei aos meus compromissos muito bem, pois havia descarregado a tensão com a música...
  
Na volta, desci ouvindo Enya que geralmente me acompanha nestas idas e vindas acalentando meu espírito...


A música é assim...”mexe”com a gente, como nossa vibração, num momento nos encoraja a fazer algo em outro acalma nossos impulsos...
Para mim, é uma terapia...me ajuda a me conhecer melhor pois reflete muito o que sinto...

E vc?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Conheço a mim mesma...


Não possuo conhecimento formal sobre o que penso e escrevo, mas tenho certa mania de criar teorias para solucionar meus problemas existenciais, qualquer semelhança com teorias e/ou outras histórias pessoais é mera coincidência...

Desde Sócrates até os dias atuais ouve-se dizer que o segredo do sucesso ou paz interior é conhecer a si mesmo.

Com todas as responsabilidades que temos desde a mais tenra idade, as cobranças que recebemos de sermos bem sucedidos e ao nos identificarmos com os modelos de “felicidade” que a mídia, a vida, ou as pessoas nos dispõem, vejo que muitos se “perdem” no meio do caminho, acabando com problemas sérios de vícios, síndromes do pânico, depressões, etc... por não saberem exatamente quem verdadeiramente são...

As condições que viemos para este mundinho e as escolhas que fazemos durante nossa vivência por aqui também delimitam um pouco do que somos como ser um profissional de uma área específica, nosso estado civil, religião ou a classe social a qual pertence, mas também não definem quem exatamente a pessoa é...

Não estou falando de objetivo da vida na terra ou de onde viemos para onde vamos, mas sim se sabemos distinguir com clareza e verdade o que cada um de nós é como pessoa.


Você já se perguntou sinceramente se conhece a si mesmo?
Eu me pergunto constantemente...

Algumas teorias de que ouvi falar e você também (provavelmente), mas no momento não saberei citar autor, prega que existe na verdade três versões de cada um de nós e elas quase nunca se assemelham...

A que você vê
A que os outros vêem
E a que realmente você é...

A que você vê
...depende só de você...
A forma que cada pessoa se vê imagino eu é a melhor possível, afinal alguém tem que ressaltar o que tem de bom em nós mesmos.
Todos têm também certa dificuldade em aceitar as próprias falhas, faltas e defeitos. Uns tentam esconder outros se quer admitem... Mas não se enganam por muito tempo. Pois a mentira pode enganar muitas pessoas menos a quem a produz...

A pior mentira muitas vezes é mentir pra si mesmo...

A que os outros vêem
...uns não querem nem saber, outros não vivem sem esperar saber o que os outros pensam...
Você já questionou alguém próximo sobre isso?
A experiência é válida tanto para conhecer o outro lado de nós mesmo como para contribuir com a relação que temos com a pessoa que questionamos (melhor questionar somente quem a opinião for importante para você)

O que realmente somos?
...novamente depende de cada pessoa eleger o seu ideal de personalidade... Que pode também ser construído com as experiências de cada um...
Uns podem ter o mesmo “jeito” de pensar e agir a vida toda, outros vão construindo no decorrer da vida...

O ser humano foi criado para evoluir, se assim não fosse ainda estaríamos vivendo nas cavernas agindo pelo nosso instinto de sobrevivência. E justamente por estarmos em constante aprendizado podemos dizer que somos seres incompletos... Estamos sempre em busca de nós mesmos...

Na busca de me sentir uma pessoa 100% de acordo com as crenças e objetivos que possuo, faço lista do que vejo de negativo e outra do que acredito ser positivo em mim
Depois vou separando de três em três defeitos ou fraquezas que pretendo mudar/superar e “trabalho” na questão por um bom tempo... Vez ou outra o problema ressurge, mas vou aprendendo a sair dele com maior rapidez e menos sofrimento se assim posso dizer...

E as qualidades que penso possuir, busco fortalecer, valorizar e avalio desde quando esta visão/reação positiva passou a fazer parte de mim... E da maioria das vezes percebo, que tive que perder algo, me desapegar de algum costume negativo para então enxergar o bom.

Existem muitas ferramentas para se conhecer e cada um utiliza sua forma, afinal é a coisa mais íntima e pessoal que se pode fazer... Não dá para terceirizar...
Ë preciso perseverar nas mudanças que se quer fazer, ser humilde para reconhecer que muitas vezes não somos exatamente o que pensamos e temos que ter muita coragem para mudar a si mesmo...
Ao mesmo tempo temos que ser generosos com nossas avaliações interiores para não cairmos nas garras da depressão, culpa e arrependimentos.
Buscando ser justos, assumindo nossos erros e não apontando outros como culpados pelo que nos transformamos... Se houve de alguma forma interferência de alguém em nossos processos individuais que acarretaram sofrimentos, temos que libertarmos esta pessoa da mágoa que nos causou... Pois cedo ou tarde iremos reconhecer que aprendemos muito de nós mesmos com as situações que nos fizeram chorar...
Da mesma forma se fomos nós que causamos o mal em alguém, podemos procurar melhorar para não sermos novamente a causa de problemas na vida dos outros...

Conhecer a si mesmo é estar presente a cada pensamento, palavra e gesto que proferimos...
Busca interior para mim é poder transmitir algo de bom para as pessoas, mas antes a mim mesma, respeitando minhas limitações, dando um passo de cada vez... Voltando ao início quando necessário, agindo com firmeza no propósito maior que cada um de nós tem que é sermos felizes.

Eu ainda não me encontrei por completo e você?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O início...

  Este é um diário virtual basicamente sobre as coisas que penso, não exatamente sobre a minha pessoa...

  Nasceu da necessidade que tenho de conhecer a mim mesma, as pessoas e a busca de entender o pensamento humano.

  Acho que quando estamos atrás da tela do computador escrevemos tudo o que somos ou que queremos mostrar ser.

  O cotidiano atual das pessoas é tão corrido, buscamos tantas coisas e não temos mais tempo para estar próximos das pessoas.

  Muitas vezes não temos tempo nem de pensar em nós mesmos e nas coisas que nos acontecem.

  Vamos “indo” deixando a vida nos levar...

  Sou saudosista das visitas dos amigos...de olhar nos olhos, dividir as alegrias e tristezas que a vida nos traz...

  Pretendo escrever sobre as coisas que penso, e para quem me conhece, deve saber, penso muitoooooooooo.

  Escrever em diário foi um hábito dos 10 aos 25 anos, já entrando na idade adulta comecei a escrever quando precisava “desabafar” então posso dizer que sempre utilizei a escrita como forma de “autoconhecimento” acreditando que  ao escrever revelamos o que realmente sentimos sendo bom ou mau...

  De vez em quando, abro meu caderno de “desabafos” e releio...vejo se superei o que me afligia, se estou repetindo os mesmos comportamentos, se busco as mesmas coisas hj que procurava nos dias de ontem...e assim faço um balanço dos meus erros e acertos...reforço o que ainda quero mudar ou conquistar...e agradeço por toda a aprendizagem...pois cada experiência positiva ou negativa me transformou no que sou hoje.

  E foi destas leituras das páginas das minhas neuras existenciais que pretendo compartilhar com vocês...

  O questionamento íntimo que julgo interessante como primeiro tema deste meu diário virtual é conheço a mim mesma?