quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O primeiro elo

O primeiro contato que temos quando chegamos neste mundo é com a nossa família.
Desde os primeiros momentos de existência vamos construindo esta ligação de amor com os que nos recebem.

A família que nos acolhe é o primeiro elo que possuímos com o mundo e nenhuma é perfeita. Cada uma de sua maneira busca o melhor e aprender com seus erros e limitações, sendo eles físicos, financeiros ou emocionais.

Os vínculos que criamos com os familiares que temos através dos laços sanguíneos ou não, são necessários para nos desenvolvermos fisicamente através dos cuidados básicos como alimento, vestimenta e moradia.
E além destes no convívio familiar temos nossas primeiras impressões a cerca do amor, afeto, comportamento, educação/disciplina, valores morais e/ou espirituais.

Todas estas peculiaridades que nos envolvem irão determinar as características da personalidade que nos identificará como um ser único e determinando também a forma que veremos o mundo e como nos relacionaremos com o que nos rodeia.

Por isso é tão importante termos um bom relacionamento com os que nos cercam na vida familiar, por que qualquer conflito mal resolvido irá repercutir em outros relacionamentos que teremos ao longo da existência.

É o primeiro processo de aprendizagem que temos no mundo e a forma como lidamos com estas questões definem muito do que somos.





Não importa onde estamos no atual momento da vida o que nos diz respeito e não está bem resolvido internamente nos acompanha aonde quer que estejamos.

Além da família que nascemos ou que somos adotados com o tempo vamos formando outras famílias como os amigos (as) que cativamos, com companheiros (as) que conquistamos, ou ainda junto de grupos de estudos, de trabalho, faculdade ou práticas religiosa/espiritual.

Nestas outras famílias encontramos inúmeras outras afinidades que contribuem ainda mais no desenvolvimento de nossas relações, pois a paciência e abnegação que muitas vezes não temos com nossos pais e irmãos muitas vezes praticamos com nossos amigos ou colegas de trabalho.
 O carinho e o amor que muitas vezes não demonstramos aos familiares fazemos aos nossos namorados ou cônjuges.

A amizade e dedicação que não conquistamos ou aprendemos na família normalmente edificamos com estes outros grupos de convívio, por este razão penso que a vida nada mais é do que gestão de relacionamentos.

E o primeiro relacionamento que temos que obter sucesso é o familiar, por mais difícil que para muitos sejam.

A base é nos dada na família que nos abriga, mas o que vai determinar quem somos o que fazemos como sentimos e tratamos os outros é a nossa escolha única e pessoal.

Se muitos dizem que tudo que de errado os acontece é resultado de uma infância triste e difícil, esta pessoa esta transferindo a responsabilidade que tem de si próprio, pois ao crescermos e amadurecemos obtemos maior consciência que nossas escolhas são de nossa responsabilidade e não dos outros e temos o encargo de arcamos com as conseqüências.

Não podemos deixar que fatos passados determinem quem somos no agora, traumas, tristezas e perdas existem para todos e por uma única razão: aprendizagem
E nos auxiliam para vencer as nossas próprias limitações, medos e barreiras pessoais.

Não julguemos nem culpemos os instrumentos de ensino (os outros).
Agradeça toda e qualquer experiência que vivencias neste mundo, tanto pelos laços de afetos como nas amarras dos desafetos.


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